Os médicos de planos de saúde de todo o País prometem iniciar hoje uma greve de 15 dias contra os valores repassados pelas operadoras nas consultas e em outros procedimentos médicos. Atendimentos urgentes e emergenciais serão mantidos. Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingirá todos os convênios. Em cinco unidades (Amapá, Ceará, Distrito Federal, Pará e Roraima), a categoria decidiu fechar acordo com as operadoras e não deve haver paralisação.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico recebe das operadoras, em média, R$ 45 por consulta. A proposta da categoria é que os valores sejam fixados entre R$ 60 e R$ 80. Os médicos também protestam contra a suposta intervenção das operadoras para baixar o custo dos tratamentos. Em outros Estados, entre eles São Paulo, a greve será parcial. A paralisação promete atingir todos os planos de saúde de dez operadoras que não apresentaram propostas de acordo, segundo a Associação Paulista de Medicina (APM). São elas: Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal.
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