
Segundo o major Edson Santos, oficial responsável pelo patrulhamento na Rocinha, policiais fazem buscas em vários pontos da comunidade e checam informações passadas ao Disque-Denúncia sobre os autores do crime. Iaguinho foi levado para a Divisão de Homicídios.
De acordo com a PM, policiais que ocupam a comunidade desde novembro do ano passado faziam patrulhamento de rotina, durante a madrugada desta sexta-feira (14), quando foram surpreendidos em uma emboscada no alto da favela, na localidade conhecida como 199. O soldado Diego foi baleado no rosto ao tentar reagir à ação dos bandidos. O policial chegou a ser levado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu aos ferimentos e chegou morto à unidade.
Uma amiga do PM, que prefere não se identificar, disse que Henriques já havia dito que a área é muito perigosa e que os traficantes têm desenterrado fuzis que foram escondidos na mata na época da ocupação da PM na favela e que, diariamente, havia confrontos na comunidade.
Pelo twitter, o governador Sérgio Cabral comentou a morte do PM na Rocinha. "O ataque de ontem na Rocinha é mais uma ação desesperada dos marginais. A diferença é que até dois anos atrás a polícia era invasora. Agora, o bandido é o invasor".
Esta foi a segunda morte de policiais durante o processo de ocupação da Rocinha. No dia 4 de abril, o cabo do Batalhão de Choque Rodrigo Alves Cavalcanti, de 33 anos, foi morto durante um patrulhamento. Na ocasião, um suspeito foi preso.
Em julho, o assassinato de uma policial militar em outra comunidade pacificada, no complexo do Alemão, causou comoção e mobilizou as forças de segurança do Rio. A soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, foi baleada em um ataque de bandidos perto da sede da UPP Nova Brasília.
A favela da Rocinha foi ocupada pelas forças de segurança em novembro do ano passado. Segundo o coronel Rogério Seabra, coordenador das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), a comunidade vai ganhar uma UPPainda este mês.
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