Titular da Deprov, delegado Atanásio Gomes
Nos últimos três anos, a quantidade de veículos roubados ou furtados no Rio Grande do Norte aumentou 40%. Em 2010, foram 2.068 veículos subtraídos e, até novembro deste ano, esse número saltou para 2.888. Em compensação, o índice de recuperação de veículos aumentou 49% e a média de furtos ou roubos diários, em 2013, manteve-se no mesmo patamar do ano passado: 8. Para evitar maiores prejuízos, a população investe em segurança. Seguros de automóveis e instalação de rastreadores veiculares são as soluções mais comuns contra a ação dos bandidos.
As histórias se multiplicam e dão conta de como os bandidos agem livremente independente da hora do dia. Os números da Delegacia Especializada na Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov) relatam casos registrados em todo o Estado, mas é na Grande Natal onde ocorrem a maior parte dos roubos.
Na última terça-feira, uma estudante de 22 anos – ela prefere não revelar a identidade porque ainda está em estado de choque e teme retaliação por parte dos bandidos – tornou-se mais uma vítima dos bandidos.
Por volta das 16h, quando estacionava o carro na frente da casa de uma amiga, no bairro de Cidade Satélite, três homens se aproximaram. Dois deles estavam armados e anunciaram o assalto. “Foi tudo muito rápido. Estava com duas amigas e ninguém viu quando eles chegaram. A ação durou pouco tempo. Os homens levaram o carro (modelo Gol branco), bolsa e outros objetos das vítimas.
Os veículos preferidos pelos bandidos são os do tipo Uno, Gol e Palio. E os bairros em Natal que mais registram ocorrências são Lagoa Nova, Alecrim, Candelária e Nossa Senhora da Apresentação. Parnamirim é o município líder na Grande Natal. Para os especialistas, tais veículos são mais visados porque são carros populares e possuem baixo valor de revenda.
Há dois caminhos mais comuns para os veículos subtraídos: desmonte para venda de peça ou revenda dos carros e motos com preço abaixo do praticado pelo mercado, em outros Estados. Na sua opção, o comprador adquire o produto com documentação falsa ou mesmo com a promessa de entrega dos papéis futuramente. O que não ocorre. “Sabemos que algumas quadrilhas agem no RN. Eles roubam e revendem as peças. Há também casos onde os bandidos levam os carros para outros locais onde são revendidos”, afirma o titular da Deprov, delegado Atanásio Gomes.
Por volta das 16h, quando estacionava o carro na frente da casa de uma amiga, no bairro de Cidade Satélite, três homens se aproximaram. Dois deles estavam armados e anunciaram o assalto. “Foi tudo muito rápido. Estava com duas amigas e ninguém viu quando eles chegaram. A ação durou pouco tempo. Os homens levaram o carro (modelo Gol branco), bolsa e outros objetos das vítimas.
Os veículos preferidos pelos bandidos são os do tipo Uno, Gol e Palio. E os bairros em Natal que mais registram ocorrências são Lagoa Nova, Alecrim, Candelária e Nossa Senhora da Apresentação. Parnamirim é o município líder na Grande Natal. Para os especialistas, tais veículos são mais visados porque são carros populares e possuem baixo valor de revenda.
Há dois caminhos mais comuns para os veículos subtraídos: desmonte para venda de peça ou revenda dos carros e motos com preço abaixo do praticado pelo mercado, em outros Estados. Na sua opção, o comprador adquire o produto com documentação falsa ou mesmo com a promessa de entrega dos papéis futuramente. O que não ocorre. “Sabemos que algumas quadrilhas agem no RN. Eles roubam e revendem as peças. Há também casos onde os bandidos levam os carros para outros locais onde são revendidos”, afirma o titular da Deprov, delegado Atanásio Gomes.
Os dados de 2013 revelam que, até novembro passado, foram 2.888 roubos ou furtos registrados na Deprov. São apenas 63 ocorrências a menos se comparado com os dados de 2012. Mas o delegado acredita que os números serão diferentes até o fim do ano. “Acredito que teremos, infelizmente, mais registros que o ano passado”, coloca.
A previsão do policial é embasada, entre outros termos, pelas condições de trabalho da delegacia especializada. Atanásio prefere não comentar o assunto, mas sabe-se que a Deprov, assim como praticamente todas as demais delegacias, enfrente dificuldades estruturais e falta de pessoal. O ex-titular da especializada, delegado Frank Albuquerque, afirmou à TRIBUNA DO NORTE, em abril passado, que o efetivo estava aquém do necessário. “A Deprov age em todo o Estado e não temos nem 20 policiais. Prendemos muita gente, mas a pena é muito pequena e as pessoas são soltas muito rápido. O que dá insegurança ao policial em serviço”, disse Frank, à época, explicando o porquê dos números de roubos serem sempre ascendentes.
A previsão do policial é embasada, entre outros termos, pelas condições de trabalho da delegacia especializada. Atanásio prefere não comentar o assunto, mas sabe-se que a Deprov, assim como praticamente todas as demais delegacias, enfrente dificuldades estruturais e falta de pessoal. O ex-titular da especializada, delegado Frank Albuquerque, afirmou à TRIBUNA DO NORTE, em abril passado, que o efetivo estava aquém do necessário. “A Deprov age em todo o Estado e não temos nem 20 policiais. Prendemos muita gente, mas a pena é muito pequena e as pessoas são soltas muito rápido. O que dá insegurança ao policial em serviço”, disse Frank, à época, explicando o porquê dos números de roubos serem sempre ascendentes.
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